terça-feira, 9 de setembro de 2008

Carlos Manuel Mendes (Kalú Mendes) é o vencedor do Prémio Gibela de Jornalismo 2008

Kalú Mendes, autor do trabalho jornalístico de reportagem televisiva sobre “Floresta – Paraíso Ameaçado”, venceu o Prémio Gibela de Jornalismo 2008, anunciado e entregue ao laureado no dia 8 de Setembro, Dia Internacional do Jornalista. Aurélio Martins, presidente do Grupo Gibela, foi quem procedeu a entrega do grande prémio de quatro mil dólares ao laureado, durante uma gala realizada, neste dia, no Palácio dos Congressos.

Com base no veredicto do júri, o Prémio Revelação de 2.500 dólares foi atribuído ao jornalista mais jovem participante no concurso que recaiu em Ramusel Alves de Carvalho da Graça com o trabalho “Escândalo no Futsal”, publicado na revista “O Parvo”. E Gerson Pedro de Freitas Soares arrecadou o Prémio de Imagem de 1.500 dólares sobre a reportagem televisiva na TVS intitulada “Desenvolvimento do Ecoturismo em Porto Alegre”.

Os jornalistas Óscar Orté de Almeida Medeiros e Hydy Wary Dias Vaz de Freitas foram contemplados com a Menção Honrosa, recebendo cada um, 500 dólares.

Óscar Medeiros concorreu com uma reportagem publicada na TVS, intitulada “SãoTomé e Príncipe na rota do ouro negro” e Hydy Wary Dias Vaz de Freitas com um trabalho publicado no “Correio da Semana” intitulado “Cinco famílias no ilhéu das Rolas resistem à indemnização”.

A este concurso de Prémio Jornalismo Gibela 2008, os 16 candidatos concorrentes são jornalistas da TVS, da RTP-África, do “Vitrina online”, da STP-Press e da revista “O Parvo” e do jornal “Correio da Semana”. Nenhum jornalista da Rádio Nacional concorreu aos prémios e, no universo de 16 participantes, só uma jornalista concorreu. E, por ser uma e única jornalista a participar, a equipa dos jurados decidiu propor à Direcção do Grupo Gibela que fosse atribuída uma Menção Especial à Amarilde Quaresma dos Santos que concorreu com uma reportagem sobre o “Dia da Rádio Nacional”.

Fizeram parte do júri, Barbosa Neto (presidente), Nelson Mendes (secretário), Juvenal Rodrigues, Ambrósio Quaresma, Filipe Gomes, Manuel Dende e Teobaldo Cabral, cuja pontuação foi de 1 a 10. A avaliação dos trabalhos obedeceu aos critérios de “Impacto do tema à sociedade são-tomense; Riqueza do conteúdo, tendo em conta a criatividade e o profissionalismo; Qualidade redactorial e uso correcto da língua portuguesa e Originalidade”.

O Prémio Jornalismo Gibela proclamado a oito de Setembro de 2007, por ocasião do Dia Internacional do Jornalista, visa contribuir a uma maior visibilidade à data e criar nos jornalistas o espírito pelo exercício de bom profissionalismo.

Conforme diz o preâmbulo do Regulamento dos prémios a Empresa Gibela “considera que os profissionais da comunicação social estatal e privada, podem desempenhar na informação, educação e formação dos cidadãos, produzindo trabalhos jornalísticos objectivos, isentos e imparciais, que reflictam as realidades e potencialidades do País nos diversos domínios da actividade humana”.

Dia Internacional do Jornalista

O dia 8 de Setembro é o dia internacional do jornalismo devido ao assassinato do jornalista checo, Julius Fucik, em 1943, no decorrer da II Guerra Mundial. Julius Fucik revelou-se, na altura, num acérrimo defensor da liberdade de imprensa e inspirava nos seus despachos a luta contra o fascismo e advogava ideais de independência dos povos oprimidos.

O seu carácter profissional lhe valeu em 1950 o prémio da paz, a título póstumo, outorgado pelo Conselho Mundial da Paz.

Em muitos países de inspiração democrática, essa data é assinalada todos os anos com algumas actividades ligadas à vida profissional dos jornalistas. E no caso de SãoTomé e Príncipe, a efeméride passou com uma gala em que o momento mais alto foi a entrega de prémios aos jornalistas vencedores do Prémio de Jornalismo Gibela 2008.

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